FACADA EM NOSSOS OUVIDOS
Uma estocada no peito de um homem desarmado nos ombros de correligionários no meio do público em delírio além de gerar uma revolta popular enfatiza o rogo de tal homem desarmado para liberar o porte de arma de fogo para que todos possam em vez de utilizar um mero objeto cortante atentar seriamente contra a vida de alguém com uma arma embora um instrumento nada sutil mas de longo alcance e de repetição sendo por tais motivos causador de pavor o que faz com que os seguranças corram para se protegerem em vez de correrem para pegar o atacante apesar que tiros de festim também têm a mesma eficácia dos reais por conta do barulho sem falar que o sangue falso poderia ser utilizado da mesma forma só que seis pontos de costura não corresponderiam ao ferimento a bala se bem que truques de maquiagem poderiam funcionar muito bem para tornar real algo que sequer existe e a interpretação do ferido poderia potencializar o engodo para atingir o objetivo que é ludibriar o eleitor auxiliado pela publicidade de submundo mais interessada em preservar vantagens escusas que a verdade dos fatos o que acaba sendo útil para o pobre homem desarmado e candidato a um cargo público já que o torna visível e lhe dá um ar de vítima da concorrência desleal apesar que vítima da vítima é o público eleitor que ouvirá mais merda escapada de um intestino vazado pior é quem sabe os demais candidatos se utilizarem da prerrogativa da automutilação para ganhar também visibilidade e espaço na mídia e poder assim se promover na sua vez no picadeiro do horário político institucional