A CAMPAINHA

A campainha

Na distância

Já há algum tempo.

Não me recepcionem no aeroporto

Quero na ausência longínqua

Relembrar

O prazer do gesto

Ao abrigo materno.

A meia noite

Tocar a campainha

O gosto, desgosto!

Dependurar lá fora

As agruras do dia.

A fofa cama

O

Quarto vivido,

O nicho,

A gruta segura

Dos sonhos coloridos.

Deixem-me

Usufruir a fantasia.

Abram só o portão

E no

Meu quarto entrar.

Em época de lua crescente

Poderei apreciar,

O adentrar a janela, seu clarão romântico.

E após a luxúria do descanso

Despertar com

O sol

Brilhante.

O ar puro e aconchegante

Numa brisa verde

De oxigênio refrescante.

Assim como

O sol e a lua

Vou tocar a campainha.

E voltar ao meu abrigo de inolvidáveis

Lembranças.

Belo Horizonte, 30/0/15- Atalir Ávila.

atalir avila
Enviado por atalir avila em 27/08/2018
Código do texto: T6431813
Classificação de conteúdo: seguro