Eu e ela

Eu e ela

Como eu demorei para degustá-la… Bem a razão foi a seguinte: Eu a encontrei na rua próximo do hotel onde eu tô hospedado na área central de Belém, capital do Estado do Pará. Eu ia saindo em direção ao Ver-o-Peso, a fim de olhar o movimento da feira e mercado dele, qdo eu a avistei. Ela tava sozinha, e parece que ninguém tinha posto o olho nela. Eu estendi-lhe a mão direita e ela não me contestou. Assim, caminhei de mão dada com ela até a Pça do Pescador. Lá chegando, me aproximei do porto onde saem as lanchas para Barcarena. Como eu não tinha nenhum compromisso, achei bom ir conhecê-la. Fui. Ela sempre comigo. Chegando na vila, tomei um ônibus que ia para a cidade. Lá estive visitando uma praia onde é fim de linha do ônibus. Andei um pouco pela orla, fiz algumas fotografias e voltei para tomar o ônibus para o porto da lancha.

Na volta, desembarquei e fui comprar algumas frutas e água de coco e, de volta ao hotel, tomei um banho, pois cheguei muito suado e aquecido devido o clima tropical de Belém ao meio-dia dia.

Deixei-a me esperando, mas eu a esqueci, só fui lembrar algum tempo depois.

Aliás, só no dia seguinte eu me recordei dela e a procurei

Tava lá, como que me esperando decidir come-la.

Dei uma passada de mão… Um... que macia que ela era. Então eu despi-lhe a roupa e degustei-a. Uma delícia… Tão docinha que fazia tempo não comia uma igual.

Recordei do tempo em que eu espera chover para ir ajuntá-la e comê-la, mesmo no chão, sentado embaixo do seu pé, o pé de manga.

Hotel Central, Belém-Pa, 13/08/2018

Oliprest