Na Varanda
Perdao nao poder atende-lo, pois nesta tarde ensolarada nao estou para prosa. Sou todo ouvido para os versos entoados em forma de canticos pelos ventos e passaros.
Veu de Noiva
Longo, penteado, envolvente ele desce cobrindo as costas do rochedo. Seu par foi aproximando aos poucos, silencioso, festivo. E o cenario foi tomado pelo jubilo do alvorecer.
Abaixou-se; molhou a fronte; descansou os pes no enlevo leitoso. Bons fluidos envolveu-lhe a alma. Parou para observar o obsequio que lhe acudia sem pedir na em troca. Por fim exclamou: "A Natureza tem varios, miriade de ecos; esse e apenas mais um deles. Respeite-o, como queres e exiges respeito!" Os passaros que banhavam suas penas no remanso aplaudiram.
Renovado, o exclamante foi andando. Os passaros o seguiu por longo tempo.
Analogamente
Se os olhos engordam o bolso do patrao, o sapp empobrece o poema na folha em branco da mente do poeta.