Sobre arte, pintura e afins #3
Conversas do Outlook #3
Boa tarde, senhorio.
Ainda falando sobre artes...
Antigamente eu não conseguia muito captar as mensagens das obras de arte, mas passei a perceber um detalhe: no sentimento que cada figura me fazia sentir. Hoje, quando vou a uma exposição de artes, eu sempre usos as mesmas perguntas quando paro em frente alguma obra: Como me sinto ao ver este desenho? Como era a sociedade daquele tempo? Que mensagem o autor queria passar naquela época com aquela pintura? Ali, naquele momento, aquela arte passava a ser minha também, afinal, qualquer artista que disponibiliza sua obra ao público ele sabe que a mesma não o pertencerá mais. Por quê? Porque as interpretações são diferentes e a sua origem não “importa” mais. A verdade do artista passou ser coadjuvante. Se você quer sua obra intacta sem análises diferentes da sua, guarde-à 7 chaves. Mas aí você arrisca morrer e deixar o tesouro perdido. Anyways...
Na renascença temos como referência as “tartarugas ninjas”... Rafael, Michelangello, Donatello e Leo da Vinci. Realmente eles eram ótimos e contou com a sorte da empatia que jorrava dentro de cada um deles. Eram jovens carismáticos, e muita gente rica juntamente com a igreja queriam o trabalho deles. A Roma e Veneza eram o centro da arte naquele tempo. Uma grande referência da pintura Veneziana é a do Ticiano. Queria muito que você visse a obra dele “Amor sagrado e profano” e me diga o que sente. É uma belíssima pintura a óleo sobre tela. Esse também contou com a sorte de ter um “tutor” com grana, o rei da França na época.
Então fica o dever de casa: ver a pintura “Amor sagrado e profano” de Ticiano e me diga o que sente.
Por Gabriella Gilmore & Ana H.
Em "Conversas do Outlook".