Menina Mulher!
Menina!
Irradia plena quando nebulosidades mentais insistentes e traiçoeiras não lhe obstruem, assaltam.
Trafega, tangida pelo tato primoroso da alegria gratuita em escalas cromáticas, na cor, no tempo, no som e na pele.
Intempéries a forjam na resiliência sagrada e terrena da feminilidade latino americana.
Menina! Tão menina essa mulher!
Se identifica com tanta coisa que a violenta.
Mas desata nó por nó fazendo valer seu olhar e sua escolha pelos laços que sabe valer a pena selar.
Rebenta, nasce, renasce: Dói, mas permite parir-se íntegra e autêntica.
A dor não lhe assusta mais.
Ela é!
Ela está!
Ela se sente ente querida!
Ela se manifesta em festa pela vida!