Lembrança...
Lembrança... não me fale da Saudosa Maloca ou da Mulher Barriguda. Deus me acuda! Nem da Brasília Amarela que vendi, nunca mais vi, daquelas Tardes de Domingo que aos poucos esqueci... dos Embalos de Sábado à Noite que não embalam mais, pois, no outono da vida, piso em Folhas Secas e não quero olhar para trás... O Vento Negro aqui do sul, aos poucos esfria-me o corpo, mas não esfria a alma... que segue, não quer viver saudosa, mesmo que as saudades existam e às vezes insistam em bater à porta... fixo o olhar no futuro, pois sempre haverá, de alguma maneira, um futuro melhor para nós...
Viver do passado é viver um presente ausente, sem dar chance ao futuro de aprender a viver.