Tereza
As coisas de sempre já não te alegram mais...
Uma visita, um abraço, um presente
Nada.
Eu só queria saber como resgatar o brilho dos teus olhos
Mas é tarde
A mania de só valorizar depois da perda.
Tento me adaptar à sua ausência
Antes de sua partida
Tento me acostumar à dor.
Porque talvez eu nunca mais consiga ouvir aquela risada
Aquela língua tagarela sempre inquieta
O som da sua voz revelando trivialidades.
Talvez eu nunca mais consiga
Não nesta vida.