Guerreira, quem te feriu....?
Quem vem lá?!
Grita o guarda em meio as ameias!
Ninguém responde,
Ah, é uma guerreira e cambaleia!!!
Já sei quem é, uma mulher!
E o guarda grita,
nós temos visita, é uma guerreira,
avise o senhor!
e a ordem é dada: abram os portões!
e o nobre a recebe com muitas observações!
--Já te vi mulher, em muitas batalhas,
E todas vencidas....!
Te vi como mãe, parir os teus filhos
e te levantar do sangue vertido,
amamentar o teu recém nascido,
e sorrir para o mundo
um sorriso de gloria, de Vitória!
Te vi como mãe, com o teu lado leoa,
juntando os teus filhotinhos,
pra que nenhum se perdesse,
e nem fosse engolido,
pelo terrível predador,
esse mundo maligno e seu malfeitor!
Te vi guerreira,
fazendo teu pão, na dura peleja,
nas madrugadas quentes, ou frias,
para que de manhã
toda a família fosse alimentada!
Já te vi guerreira,
brandir tua lança, ou tua espada,
empunhar teu escudo ou
o pavês, pouco importa se a batalha
é amena, ou renhida e cruel,
não tens medo, enfrentas...
mas eis que agora chegas alquebrada,
a tua armadura parece intacta,
mas debaixo dela
se vê um filete de sangue,
já coagulado, e que
escorreu no fragor da batalha!
Onde está o teu elmo?
--se perdeu na contenda senhor, mas venci essa peleia...
e a luta já foi terminada!
--Porém, claudicante te aproximas guerreira,
vens ferida eu sei, teus cabelos revoltos,
livres e soltas as tuas madeixas,
que vinham molhadas ainda pelo suor
do duelo, mas o vento as enxugou!
ah, guerreira quem te feriu?
Abre essa armadura,
E deixa cair todas as tuas agruras,
Ah, já estou vendo mulher,
és carente de amor , de afeto,
Dentro dessa armadura, teces sonhos,
Teus braços, só querem abraçar;
tua cabeça e todo teu corpo
se aconchegar
e verter tuas lágrimas
a muito represadas!
para descansar desse prélio!
Em braços mais fortes,
de um, só de um
guerreiro nobre,
que também sem armadura,
sem espada ou adaga, seja ele um bardo, um menestrel, um poeta,
que a ame e que, como o pastor,
que conhece as ovelhas
e busca a fugidia e a toma nos braços, a acalma e enxuga suas lágrimas!
Ele sabe que és guerreira, mas também és mulher!
E que entenda que, por baixo dessa armadura,
trazes ternura e teu nome é AMOR!
As marcas de um ferrenho combate são visíveis!
Ah, guerreira, cambaleias ferida,
mas não vencida!!!!
---Mas, quem foi mesmo que te feriu....?
---A Vida, senhor
Quem vem lá?!
Grita o guarda em meio as ameias!
Ninguém responde,
Ah, é uma guerreira e cambaleia!!!
Já sei quem é, uma mulher!
E o guarda grita,
nós temos visita, é uma guerreira,
avise o senhor!
e a ordem é dada: abram os portões!
e o nobre a recebe com muitas observações!
--Já te vi mulher, em muitas batalhas,
E todas vencidas....!
Te vi como mãe, parir os teus filhos
e te levantar do sangue vertido,
amamentar o teu recém nascido,
e sorrir para o mundo
um sorriso de gloria, de Vitória!
Te vi como mãe, com o teu lado leoa,
juntando os teus filhotinhos,
pra que nenhum se perdesse,
e nem fosse engolido,
pelo terrível predador,
esse mundo maligno e seu malfeitor!
Te vi guerreira,
fazendo teu pão, na dura peleja,
nas madrugadas quentes, ou frias,
para que de manhã
toda a família fosse alimentada!
Já te vi guerreira,
brandir tua lança, ou tua espada,
empunhar teu escudo ou
o pavês, pouco importa se a batalha
é amena, ou renhida e cruel,
não tens medo, enfrentas...
mas eis que agora chegas alquebrada,
a tua armadura parece intacta,
mas debaixo dela
se vê um filete de sangue,
já coagulado, e que
escorreu no fragor da batalha!
Onde está o teu elmo?
--se perdeu na contenda senhor, mas venci essa peleia...
e a luta já foi terminada!
--Porém, claudicante te aproximas guerreira,
vens ferida eu sei, teus cabelos revoltos,
livres e soltas as tuas madeixas,
que vinham molhadas ainda pelo suor
do duelo, mas o vento as enxugou!
ah, guerreira quem te feriu?
Abre essa armadura,
E deixa cair todas as tuas agruras,
Ah, já estou vendo mulher,
és carente de amor , de afeto,
Dentro dessa armadura, teces sonhos,
Teus braços, só querem abraçar;
tua cabeça e todo teu corpo
se aconchegar
e verter tuas lágrimas
a muito represadas!
para descansar desse prélio!
Em braços mais fortes,
de um, só de um
guerreiro nobre,
que também sem armadura,
sem espada ou adaga, seja ele um bardo, um menestrel, um poeta,
que a ame e que, como o pastor,
que conhece as ovelhas
e busca a fugidia e a toma nos braços, a acalma e enxuga suas lágrimas!
Ele sabe que és guerreira, mas também és mulher!
E que entenda que, por baixo dessa armadura,
trazes ternura e teu nome é AMOR!
As marcas de um ferrenho combate são visíveis!
Ah, guerreira, cambaleias ferida,
mas não vencida!!!!
---Mas, quem foi mesmo que te feriu....?
---A Vida, senhor