Senhor do profano
Caro senhor da profano,
Tu que disse a mim como viver,
Não respeita o feminino,
Desdenha do amor,
Odeia que acredita nele,
E condena quem tenta lhe aconselhar,
A vida passa rápido,
Brincar de saber como viver é tolo.
Gere em sua mente quem realmente foi,
No passado um homem bom,
Mas no agora um nada,
Ninguém lhe odeia,
Ninguém quer ser você,
Ou como seus clones,
O amor próprio que temos,
Nós impede disso,
Fazem sermos quem somos,
Caro senhor do profano,
Continua vivendo em mentiras.
Quanto infantil eis,
Odeia a ti mesmo,
Odeia as mulheres,
Não sabe amar,
Senhor do profano,
Seja infeliz sem querer incomodar os outros,
Rege em mim o eu sou,
Não a sua insanidade,
Ame que lhe traí pelas costas,
Continue vivendo sua vida.