Nostalgia
Hoje não, porque agora
só preciso descansar, mas, já fui água
subindo, descendo íngremes caminhos.
só preciso descansar, mas, já fui água
subindo, descendo íngremes caminhos.
Banhei as pedras, pelo sol iluminadas,
Perdida em transparência, fui.
Fui a alma das águas
com o olhar que ia se refugiar nos montes
Depois em outros montes, eu era fonte que
descia
descia.
Não havia tempo para tristeza,
O vento
Nas folhas das palmeiras, era
abafado pelo som da passarada,
que ensurdecia.
Perdida em transparência, fui.
Fui a alma das águas
com o olhar que ia se refugiar nos montes
Depois em outros montes, eu era fonte que
descia
descia.
Não havia tempo para tristeza,
O vento
Nas folhas das palmeiras, era
abafado pelo som da passarada,
que ensurdecia.
Eu era só o que não devia ser,
Abraçava a vida que dentro de mim, não acontecia.
O meu coração,
Esse,
era fechado, mais que isso,
era tão fechado,
endurecido feito pedra.
Nem era coração
de tão apagado,
Silencioso, amargo, sem efeito, sem vida.
Foi quando um dia, o amor me visitou,
veio para arrebentar,
mostrar os quatro cantos do mundo,
e a minha estranha alegria,levar.
Agora,
Sou uma paisagem morta, só, cheia de nostalgia.
O meu coração,
Esse,
era fechado, mais que isso,
era tão fechado,
endurecido feito pedra.
Nem era coração
de tão apagado,
Silencioso, amargo, sem efeito, sem vida.
Foi quando um dia, o amor me visitou,
veio para arrebentar,
mostrar os quatro cantos do mundo,
e a minha estranha alegria,levar.
Agora,
Sou uma paisagem morta, só, cheia de nostalgia.