Antes,
a chuva
Que tempo é esse que não mexe mais com nada.
Indiferente,
Ouço a chuva que brilha sob a luz artificial,
Veio quebrando o meu doce silêncio.
Deixo a porta aberta, ouço a voz, sequer posso
imaginar o que ela quer dizer.
Pouco me importo.
Não quero traduzir qualquer liguagem, que não seja
essa, da minha própria paz interior.
Antes,
a chuva
Apontava distante, e já fazia
alarde na minha varanda, também dentro de mim.
Tudo mudou, a chuva agora só me causa sono,
O que nela adoro, é o vento frio em açoite.
Uma coisa é certa; Nessa metáfora da vida,
Nenhuma chuva me seduz, que seja dia, ou que seja noite.
O que nela adoro, é o vento frio em açoite.
Uma coisa é certa; Nessa metáfora da vida,
Nenhuma chuva me seduz, que seja dia, ou que seja noite.