Antes,           



                       a chuva





Que tempo é esse que não mexe mais com nada.

Indiferente,
Ouço a chuva que brilha sob a luz artificial,
Veio quebrando o meu doce silêncio.

Deixo a porta aberta, ouço a voz, sequer posso
imaginar o que ela quer dizer.

Pouco me importo.

Não quero traduzir qualquer liguagem, que não seja
essa, da minha própria paz interior.

Antes,   

                                          a chuva

 Apontava distante, e já fazia
alarde na minha varanda, também dentro de mim.
 
Tudo mudou, a chuva agora só me causa sono,
O que nela adoro, é o vento frio em açoite.
Uma coisa é certa; Nessa metáfora da vida,
Nenhuma chuva me seduz, que seja dia, ou que seja noite. 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 11/05/2018
Código do texto: T6334072
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