ÂNSIA DE INFINITO

A náusea de uma alma triste, retratada num rosto sem cor,

A leveza que nos aporta uma alegria,

A angústia que incita um qualquer a esmorecer o entusiasmo pela vida,

A má sorte que rouba a estrela cintilante que brilhava num coração, como um Sol.

O arrepio sentido na coluna quando chove sobre alguém, o dilúvio de uma injustiça.

O nosso quotidiano obriga a sentir e a ver.

A ânsia de infinito que empurra o ser para ir à conquista do além,´

-a necessidade de transcendência.

O metamorfosear da existência,

A possibilidade de acção, como a fraqueza no agir,

O colorido ora nítido, ora difuso,

É tudo aquilo que faz ganhar o desejo de empurrar o destino,

E de dar arrumo e sentido ao futuro...

beatriz barroso

beatriz barroso
Enviado por beatriz barroso em 11/05/2018
Reeditado em 24/08/2019
Código do texto: T6333501
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