ÂNSIA DE INFINITO
A náusea de uma alma triste, retratada num rosto sem cor,
A leveza que nos aporta uma alegria,
A angústia que incita um qualquer a esmorecer o entusiasmo pela vida,
A má sorte que rouba a estrela cintilante que brilhava num coração, como um Sol.
O arrepio sentido na coluna quando chove sobre alguém, o dilúvio de uma injustiça.
O nosso quotidiano obriga a sentir e a ver.
A ânsia de infinito que empurra o ser para ir à conquista do além,´
-a necessidade de transcendência.
O metamorfosear da existência,
A possibilidade de acção, como a fraqueza no agir,
O colorido ora nítido, ora difuso,
É tudo aquilo que faz ganhar o desejo de empurrar o destino,
E de dar arrumo e sentido ao futuro...
beatriz barroso