Do nada
Prosa
Prosa
Não acredite, não espere, sou alguém sem promessas, nunca ficarei em tua vida, nunca pronunciaremos nós dois, não te quero, me esqueça. Desapareça...
Foi assim, não veio quando chamei. Não vieram até a mim, as tuas mãos de bondade, os teus olhos repletos de estrelas se apagaram.
Foi assim, não veio quando chamei. Não vieram até a mim, as tuas mãos de bondade, os teus olhos repletos de estrelas se apagaram.
Tudo em teu infinito se perdeu, mas, foi assim que amei. As minhas buscas não tiveram sucesso, retornei só, nem a desilusão resistiu à tua bruta sinceridade.
O inexistente foi ficando sem trocar os quase sonhos, tudo que não foi, em tempo se desfez, redescobri-me surda, muda, morta, sem direito à saudade,
Num instante tudo silenciou outra vez. Quando mais te amei, fugiu, nem disse até nunca mais, intranquila deixei tudo se perder, siga em paz.
De repente do nada vem e me fala de paixão, fala dum suposto imaginário amor, não! Não sinta nada, não diga uma só palavra, deixe o nada desse amor, solto perdido na estrada.