O senhor do fogo
Ao canto do canário,
A resolução da vida,
A ironica cura da dor,
A dor do desamor,
Vivendo sobre o cavalo branco,
Cavalgando sobre o véu do Oriente,
Trazendo a quebra da inocência.
Tende a mim buscar a verdade,
A encontrar a paz divina,
Qual é tua fulga para mim?
O fim desta escravidão está próxima,
Outrora penso a perder a alma para o senhor do fogo,
Mas o meu desejo de voar pelo belo horizonte,
Meu amor onde vai com esse rancor?
Na minha louca pressão de adorar a morte,
Perante ao passado que abrange a marca da alma,
Quebrada pelo pacto morto pela minha própria divindade,
Indigno pois sou a verdade livre da maldade.
Perversão atribulada,
Ao som das ondas sonoras,
Caminhando sobre minha própria luz,
Ao despertar da opinião contrária,
A força inversa do passado,
Adiante com o caro senhor do fogo,
Menos a mim que pertenço a luz.
Vossa vontade é imprópria,
Lembro a vida amarga mas doce,
Ao renascer das cinzas,
Sou a verdade,
Qual é teu medo?
Eu não temo nada
O que diz a mim?
Sou assim,
Uma rosa entre outras,
Bela e delicada.