O amor que é amor, não suja ou mancha ninguém.
Me faz falta o amor de alguém, que verdadeiramente me queira.
Me deixa triste ter desejo por alguém, que não merece o meu verdadeiro desejar.
Eu desejo...
Alguém que tenha desejo por mim do início ao fim.
Alguém que tenha ternura por mim do meio ao recomeço.
Seria amor ou não seria amor, aquilo que ocorre entre duas pessoas e permanece nelas sem se sentirem sujas.
Não sei como a gente faz algo tão bom e assim que chegamos ao êxtase, tudo muda ao aparecer um outro alguém em um outro encontro.
Não permito a saída do alguém que amei, para a entrada do outro que não me aceita.
Não aceito encontrar alguém que me beija e me deseja, mas depois abandona tudo que sente em um completo vazio.
Quando há o êxtase e assim determinamos juntos, desejo que tudo continue romântico.
Quando um dos atos mútuos acaba-se sozinho, é injusto aceitar o transformador e frio desvio.
Quando há frieza em um dos atos, não existiu ato mútuo em nada.
Ao absorver o êxtase, me permita apenas alegrias.
Não invente portas à fechar e não feche portas que não há.
Não faça de tudo tão lindo, ser algo tão feio.
Não podendo mais beijar-te ou encostar em sua armadura, deixa-me desprovida de aceitação.
É igualmente me promover à deixar-te uma mancha ou algo maligno, quais téns pavoroso repúdio.
A única impressão que me dás, é o meu toque, meu cheiro, meu gosto e a minha imagem serem tudo que não quer.
Me faz ver em seu olhar que a lembrança do gosto do amor, do cheiro do amar e da visão na imagem que te trás ao prazer, não são puros o suficiente para tê-los na lembrança.
Despedida antes de sair do quarto é algo grosseiro e frio.
Se despedir de quem lhe dá amor, não deveria nem existir.
Despedimos o despedir da despedida, para os nossos desejos jamais se despedirem.
Eu me sinto triste...
Triste em sentir-me.
Eu te sinto distante...
Distante sinto-te à mim.
Ao iniciar-te em me envolver...
Ocorrem muitas coisas incríveis e prazerosas, quais se intensificam com os desejos intrínsecos, mas estas mesmas como chegam, vão se evaporando.
Depois do gozar...
Seria um elo amplo para ambos, mas se finda sem a aceitação da continuação.
Para ti e somente para ti, com o gozar e nada mais, tudo termina.
Para mim e somente para mim, com o êxtase do meu orgasmo, o mundo se amplia em cores e diversas euforias, quais jamais tendem à se findar.
O gozar nada mais pode ser que a vitória das células em harmonização com às diferenças que adentram o obtuso espaço do ego em somar-se à cada pouco de alguém.
Um alguém especial e não um intruso superficial.
Um alguém desejado e não apenas, um objeto à ser usado.
Um alguém aceito e disposto no mesmo mergulho adentrar.
Um alguém que te trás devidamente o mais belo prazer sexual.
Um alguém somente sendo alguém que não deve ser descartado.
Um alguém doador do prazer, disposição e aceitação em te amar.
Ao te beijar, te consumir e te desejar...
Me surgem os desejos do retorno que te faço.
Sendo assim justo, uma harmonização nos sentidos do seu prazer.
Se desejas apenas sexo, busque alguém que faça sem sentimentos.
Se desejas a intensidade mútua, me tenhas verdadeiramente para si.
O meu puro coração tão generoso, não aceita descarte pós gozar.
O meu vigoroso coração vai vibrando, ao somar do amor e do prazer.
O meu doce coração se alimenta da essência e jamais, se torna banal.
O meu livre coração é livremente liberto de verdade na liberdade que és.
Dos preconceitos e fobias, a minha sensata insignificância é muito aparente.
Me explode faíscas extremas, quais não são apenas simples atos carnais.
A pureza do êxtase são conquistadores do amar...
O êxtase na pureza jamais tendem ao descartar.
Se for apenas delírios do seu ego adentrando o vil e carnal prazer...
Não me busques e não me invada a essencialidade da minh'alma.
Reze missas, faça novenas, tente caçar bandidos ou jogue xadrez...
Não tenho integração ao mundo corrompido e tristemente doentio.
Amor para mim, não é isto...
Amor para mim, nunca foi isto.
Quando faço amor, espero ter a alegria de ficar ao lado deste alguém.
Quando faço amor, o escolhido quero abraçar e ganhar muito afeto.
Quando faço amor, não existe pressa de nada ou desvio para ninguém.
Quando faço amor, eu desejo sentir o cheiro, o gosto e a impressão presente.
Quando faço amor, o máximo de tempo possível quero sentir na minha pele.
Quando faço amor, minha memória e além da minh'alma se nascem raízes.
Quando faço amor, eu estou fazendo amor.
Quando faço amor, eu tenho o amor comigo.
Quando faço amor, eu não temo que ele me deixe impura.
Quando faço amor, eu mereço o amor.
A impressão que transmite de ação é estranha, inerente e subliminar...
Não transparece com isto, mais nada entre nós.
A sensação é rejeição...
Nisto realmente se mata, quaisquer desejos anteriores.
Então, em uma súbita mudança te vejo...
Estou limpando da memória olfativa, do meu paladar e da minha pele o amor que fiz hoje.
Estou arrancando da minha corrente sanguínea, mas não consigo e se isto fosse possível, só estaria matando um amor sincero, desejado e somado ardentemente na minha capacidade em se entregar.
Não é amor, não é amor...
Quando o tocar de alguém vai nos sujar.
Não é amor, não é amor...
Quando o gozar é um diurético à usar.
O amor que é amor, não suja ou mancha ninguém.