D I V I D I R
Texto poético
Quase sempre, antes de dormir
Coloco grãozinhos nas caixinhas suspensas
Espalhadas pelo muro.
Quando eles chegam os ouço, o dia ainda está escuro.
Nem sempre tenho tempo para admirá-los,
Como amo passarinhos, no ar, no chão, ou em seus ninhos.
Hoje começa
Final de semana prolongado, quatro dias de feriado.
Tarde da manhã, despertei...
Pela porta dos fundos, aberta vi as flores, as raras borboletas
E eles em festa, espalhados pelo quintal
alimentando as suas fome,
que desperta um sertão de infância que guardei.
Viajei nos meus pensamentos, quase me perdi.
Que vontade danada de lhe acordar,
Só para
Dizer, amo você! E o meu doce instante de encanto dividir.