Carlos Drummond

Enquanto os pés dos poetas flutuam no vazio existencial, sua imaginação mexe, remexe, pisoteia as poesias escritas na eternidade.

Além de leve como o bater de asas das borboletas, a poesia debica feito pipa no ocaso, porém, jamais aterrissa em terreno pedregoso.

O poeta pode morrer, mas sua sensível poesia permanecerá transcendendo a materialidade. Acima de tudo, ventos vacantes e voos de borboletas solitárias não morrem, nunca.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 19/03/2018
Reeditado em 19/03/2018
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