ESMAGANDO O ESPAÇO DA ESFERA MARITIMA
Nos porões antagônicos do tempo
O tempo perpassa as antenas do ontem
As vias lunáticas que antecedem o medo
Coibem na solidez da amplitude solar
Não há vontade realizada
Não há virtude saciada
Não há mar em calmaria...
Esmagam o tempo que ainda resta
Porque o hoje nunca se acaba
Porque o amanhã é de água
Oh! Vícios contidos no âmago
Oh! Vícios retidos na esfera...
O silêncio reina no espaço. Dorme o esmagamento.
BENTO JÚNIOR
J.Pessoa-PB, 15.02.2018