ESMAGANDO O ESPAÇO DA ESFERA MARITIMA

Nos porões antagônicos do tempo

O tempo perpassa as antenas do ontem

As vias lunáticas que antecedem o medo

Coibem na solidez da amplitude solar

Não há vontade realizada

Não há virtude saciada

Não há mar em calmaria...

Esmagam o tempo que ainda resta

Porque o hoje nunca se acaba

Porque o amanhã é de água

Oh! Vícios contidos no âmago

Oh! Vícios retidos na esfera...

O silêncio reina no espaço. Dorme o esmagamento.

BENTO JÚNIOR

J.Pessoa-PB, 15.02.2018

BENTO JUNIOR
Enviado por BENTO JUNIOR em 15/02/2018
Reeditado em 15/09/2024
Código do texto: T6254226
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