Turbantes
Emoção, coração.
Dentro de mim um tufão.
O reflexo de uma irreflexão.
O dilema de uma nação.
O contexto de um cidadão.
Literalmente uma narração.
Entre becos o olhar do gueto.
A alma fala.
O corpo expressa.
O olho compreende.
As sensações promovem as percepções.
Um encontro de arrepiar.
Meu verbo em acção
Defino a sorte do cidadão
Haverá cordas nos calos da solidão?
Talvez o ruído de um tufão.
Oh alma pagã!
Voam turbantes nos alicerces da minha alma
E o reflexo dessa reflexão me acalma.
Estou sentada na costela da minha sanzala.