Turbantes

Emoção, coração.

Dentro de mim um tufão.

O reflexo de uma irreflexão.

O dilema de uma nação.

O contexto de um cidadão.

Literalmente uma narração.

Entre becos o olhar do gueto.

A alma fala.

O corpo expressa.

O olho compreende.

As sensações promovem as percepções.

Um encontro de arrepiar.

Meu verbo em acção

Defino a sorte do cidadão

Haverá cordas nos calos da solidão?

Talvez o ruído de um tufão.

Oh alma pagã!

Voam turbantes nos alicerces da minha alma

E o reflexo dessa reflexão me acalma.

Estou sentada na costela da minha sanzala.

Dhiogo J Caetano e Etelvina Diogo
Enviado por Dhiogo J Caetano em 04/02/2018
Reeditado em 08/02/2018
Código do texto: T6244806
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