Tuas mãos
Prefiro tuas mãos bagunçando meus cabelos do que este vento inquietante
Não falo de amor, mas das horas de trocas e companheirismo
Do líquido que se mistura entre saliva e gozo
Do nosso prazer vadio, o da gula e o da luxúria e das intermináveis horas de debates
Entre o que é dito e não dito falo de saudade
Dos contrastantes momentos de solidão à dois
Quando sua companhia se torna afago e meus cabelos se bagunçam novamente!