Bacias Verdes
As calças não cabem. A camisa não entra. A sexta não vinga. As roupas, os dias, o tempo. Todos muito próximos. Os círculos fazem girar. Giram a si mesmos, eternos círculos, giram a cabeça. Os bigodes do avô, desconhecido, permanecem bigodes numa preto e branco. O cavalo caído com suas quatro patas, moles. As sandálias, expostas apenas na memória, andam perdidas num quarto sem fim. E as bacias verdes? São só as bacias verdes de sempre.