" O quarto mais escuro que conheço..."

Entro nele em exatos “dois” segundos, fecho a porta do meu “invisível” mundo.Me escondo entre os “livros” da estante... e o meu ser permanece bem distante. Aqui dentro não existe luz alguma, a “claridade” confessou que me detesta. Vejo a “noite” espargindo seu insumo... pela fresta da alegria que me resta (...)

No criado que não “diz” uma palavra, cortejei seu dialeto absurdo

Falávamos, sobre tudo “solidão”, e entendi porque seu nome é “mudo”, então (...) A sanidade aqui dentro não existe, é meu eu, teimoso.... que não desiste. Tento achar saídas “inexistentes”, e caio mais uma vez nas armadinhas inocentes. Rabisquei com “giz” vermelho, o seu nome na parede, foi depois que tive muita “sede”

A ansiedade é um requintado “drink”, mas jamais exagere em sua dose... se puder coloque um cubo de gelo. No início a sensação é prazerosa, mas depois de um breve intervalo... sua vida traduzida (em desespero)

(...) Pintei as paredes desse quarto, com uma cor desconhecida... nos quatro cantos escrevi, uma história, um amor... e depois uma despedida.

JLuis in Verve
Enviado por JLuis in Verve em 14/11/2017
Reeditado em 17/11/2017
Código do texto: T6171927
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