" Pensamento Erradio..."
Hoje foi bem para longe, para lugares que eu nem conhecia.... caminhei pela velha “cidade”, completamente vazia (...) Não sei se o “acaso” me acompanhava ou era apenas o desconhecido que se atrevia, perdia horas o sentido e em alguns momentos mente “vazia” (...) As luzes tinham agora um brilho diferente, daquelas que cegam a lucidez da gente, austeridade focal não reconhecida, de se enxergar apenas o lado “escondido” da vida, como um cão sem dono, uma folha no outono.... olho para trás outra vez, e não vejo nada além de minha sombra na estrada e sua exata revez (...) Medianiz perdida em meu prefácio, mas altero minhas “fontes” para o tamanho mais pequeno que posso, onde posso deixar de ser “veneno” e voltar a ser antidoto casual, bloquear todo e qualquer medo.... e te deixando em seu melhor modo normal, mas sem perder a especialidade e nem “sua” verdade (...) Não vi aqui desse lado do pensamento, o receio em nenhum momento... mesmo quando abri a porta do desconhecido, tudo bem, que foi meio “despercebido”, mas perceber também não é uma regra, tantas coisas não percebemos, um olhar diferente.... um sorriso sem intenção clara mas que te deixa com o rosto em chamas de maneira “bem rara”, um “oi” disfarçado de “porque demorou tanto” e um abraço cheio de “outros” tantos (...) Bem, hora de voltar, estou assinando o livro de “visitas” mais uma vez, espero que veja... e mais ainda que um dia me “seja”, pode ser durante a tarde, o dia fica a seu critério desde que traga seu “doce” mistério.
(... ) Feche a porta ao sair, mas por gentileza... não esqueça de dizer que volta.