Don´t explain - Billie Holiday, uma voz. Uma melancolia na incipiente
madrugada. Sem explicações. E a vida merece explicações? Emoção,
sentimento, amor, dor. Complexas circunstâncias vitais. Tudo perde-se
na insignificância do Homem, ser mínimo no macrocosmo infinito. Sem
volta. Uma vinda desconhecida. Misteriosa como a origem de tudo. Ou de nada. O que fazer? Deixar fluir a voz de Billie, imortal. - Solitude - Agora, no silêncio noturno. Paz ao redor e dentro. Círculo composto de acordes de harmonia plena. Sem eterno retorno. Nietzsche esquecido. Também ele não ouviu Billie. A lucidez ronda a loucura. Se arranha nela. E ela lambuza a imaculada lucidez. O que seria de todas as Artes não fosse
a presença de cores de uma certa loucura? Assim falou Zaratrusta! Assim
viveu Billie!
madrugada. Sem explicações. E a vida merece explicações? Emoção,
sentimento, amor, dor. Complexas circunstâncias vitais. Tudo perde-se
na insignificância do Homem, ser mínimo no macrocosmo infinito. Sem
volta. Uma vinda desconhecida. Misteriosa como a origem de tudo. Ou de nada. O que fazer? Deixar fluir a voz de Billie, imortal. - Solitude - Agora, no silêncio noturno. Paz ao redor e dentro. Círculo composto de acordes de harmonia plena. Sem eterno retorno. Nietzsche esquecido. Também ele não ouviu Billie. A lucidez ronda a loucura. Se arranha nela. E ela lambuza a imaculada lucidez. O que seria de todas as Artes não fosse
a presença de cores de uma certa loucura? Assim falou Zaratrusta! Assim
viveu Billie!