escândalo da cama escamada
No alanbique das voltas de Minaçu,
Brigam os passàros pelo coco do babaçu.
Pelos galhos tremendo devorando a castanha do caju,
Voam despenados a procura de não sei oque,
Vão a poços desertos querendo ser,
Aves aplumadas de cor exuberante sem merecer...
No inverno o frio escalda as cobertas das camas descamadas,
Sem ter quem vê,agigantar por entre os troncos secos das matas...
Sem ter o que fazer nas barulhentas madrugadas.
Vão a destinos vãos destilar os venenos de suas mãos,
e lavar nas correntezas as alegrias sugadas dos outros.
Êta mundo esquisito onde os passaros respiram quadrado ,
Nos becos da solidao,
Es a vida dos engaiolados pelos aplumados ,passâros negros.