Título de Eternidade
Morrer é ir devagar, não tão lento, não tão rápido. Lembram-se do colégio quando a austera professora dizia pra gente: apaga tudo e vamos começar de novo?
A morte, pra mim é isso: apagar, exaurido, e começar tudo de novo, iluminado por tesouros de fadas maravilhosas.
E, por isso, acho que estou amando.
E, por isso, não quero ir. O amor passa a ser a mais forte das forças.
O amor é coisa mágica, imortal, iluminada, é carro-de-pipocas de infância, é mãos-dadas da juventude, é sonhar por camilas de seu amor.
Por isso, não quero ir.
Porque ele é o único que não deixa a gente morrer. E a gente sabe quando daqui partirmos, outra porta mágica e magnética vai nos unir de novo.
Onde e como, não sei. Você ultrapassa fronteiras, abre uma porta e lá está ela.
Mesmo que você tenha dez e ela 3 anos. Deixa o tempo cuidar! E, com o passar do tempo vamos estar juntos de novo.
Realmente, amor acho que é isso. E tomara que não esteja errado.
E se não agora, será dentro de 200 anos, mil que seja.
Nesta roda vida, só me resta acreditar nisso. A solidão faz você imaginar coisas.
E faz você rodar pelo mundo, e até faz você chorar, e até faz você virar mágico do amor.
E até faz você acreditar na tal eternidade...
Faz você viver feroz felicidade !