O RCEIRO NO PASSADO

O roceiro do passado
No tempo de eu criança
Tudo devagarzinho
Na minha saudosa infância
Sem rádio sem celular
Automóvel televisão
Nem pensar!

Meu Engenho do passado
Tempo do carro de boi
Das carroças do arado
Alegria só na colheita
Uma vitoria conquistada
Com um orçamento
Sem receita!

Andava léguas e léguas a pé
Por estradas esburacadas
Em meio aos atoleiros
Lavrando a terra molhada
Comendo farinha com rapadura
Na gamela  na cuia ou coité
Enfrentando a vida dura

Trabalhando de sol a sol
O ano imteiro sem horário
Noite e dia sem parar
Uma   mixaria de honorário
Sem  ter a quem reclamar
Debaixo  de sol e chuva
Cantando pra não chorar!


CBS:(Imagem do Goglo)






 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 02/06/2017
Reeditado em 07/07/2021
Código do texto: T6016500
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