LIMPEZA

AS VEZES , LAVO-ME , ME ESFREGO , ENXÁGUO –ME BEM...

ME PENDURO NUM VARAL, PROCURO NA VONTADE DE UMA

BRISA TENTAR SECAR A LÁGRIMA QUE AINDA PERSISTE EM

ME DEIXAR MOLHADO...

OUTRA VEZES...

ME ENFIO NUMA MÁQUINA...QUE ME DEIXA DE MOLHO...

UMA, DUAS VEZES...ME PROGRAMO PARA LIMPEZA PESADA...

QUE ME VIRA...REVIRA...ME TORCE...ME CENTRIFUGA ,PARA

LIMPAR COMO UMA ROUPA ,UM CORAÇÃO SUJO , CANSADO,

SURRADO...

BUSCO O SOL NOVAMENTE , FICO NOVAMENTE EXPOSTO A

MALIGNIDADE DE ALGUÉM QUE POSSA DERRUBAR E SUJAR

OUTRA VEZ A ROUPA LIMPA...

A DOR DOS PRENDEDORES NA CARNE VÃO VOLTAR A TER

QUE SE REPETIR...

CARLOS CESAR LIAN
Enviado por CARLOS CESAR LIAN em 28/05/2017
Código do texto: T6012031
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