Palavras sem eco
Escuridão à se perder de vista,
Esquecido em sua estrada,
Nem sabe se já amanheceu.
Dele, ninguém sente o sumiço.
É uma falta contínua,
a saudade é dor sem remédio
Na insensatez duma suposta espera,
Vai, pálido, sem perceber o sol,
Relatando o seu tédio.
A sua vida é apenas um sonho,
Que sozinho deita e desperta.
No seu peito
Carrega um mundo,
Dentro, cada suspiro tem valor,
Dorme inocente e simples, palavras sem eco,
dos seus versos de amor.
Amor sem rastros,
Sem qualquer pontaria,
Mirando um tempo incerto.
Sentimento tão puro, e pobre de esperança,
fantasma de cão, rondando, ao relento,
Sem dono, sem alimento,
Lambendo nas próprias feridas, o seu tormento.
Esquecido em sua estrada,
Nem sabe se já amanheceu.
Dele, ninguém sente o sumiço.
É uma falta contínua,
a saudade é dor sem remédio
Na insensatez duma suposta espera,
Vai, pálido, sem perceber o sol,
Relatando o seu tédio.
A sua vida é apenas um sonho,
Que sozinho deita e desperta.
No seu peito
Carrega um mundo,
Dentro, cada suspiro tem valor,
Dorme inocente e simples, palavras sem eco,
dos seus versos de amor.
Amor sem rastros,
Sem qualquer pontaria,
Mirando um tempo incerto.
Sentimento tão puro, e pobre de esperança,
fantasma de cão, rondando, ao relento,
Sem dono, sem alimento,
Lambendo nas próprias feridas, o seu tormento.