Incandescente



Não precisei olhar no fundo dos teus olhos
para te amar, e te amo como a mais ninguém.
Gosto quando como o vento
tu vens quebra
ndo o próprio silêncio
Tendo um quê, da noite
no seu jeito único
De, sem querer, apontar terras distantes,
De céu estrelado... Me convences,
Jeito de devolver a minha vontade de ser
Só para te amar e os teus devaneios, ler.

Desço de além das nuvens sentindo-me uma estrela
Longe de sua constelação, querendo voltar
Para escrever-te pois enche-me de inspiração,
É a tua existência no mesmo céu que habito
E que tão feliz me faz sentir tocar-te, quando
escreves, e consciente, me encantas,
Fazendo brotar em mim uma ingênua esperança,
Que cura um pouco a minha loucura,
Tu és a gostosa inquietude da minha vida.
Penso que necessito dessa tua ausência
Que sossega aqui dentro da minha alma
Sendo minha fiel companhia.
Nunca te abracei, nenhum beijo te dei,  e te sinto,
Sinto, bastou que os meus olhos tocassem
O brilho que sai das pontas dos teus dedos,
Bebi da tua alma de mistérios  e segredos.
Tua alma, tua vida, estrela minha,
Invadiu-me de ilusão e aquece-me de ternura,
Não me pedistes pra eu ser tua, eu sou,
Porque tu és a minha luz,
Vives dentro dos meus olhos, num para sempre meu.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/04/2017
Código do texto: T5980097
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