SAUDADE
O que tens a dizer!
Élio Cândido de Oliiveira.
Sim, um momento, o espaço que se visualiza, a voz escraviza, a paz que procuro, angustia, de se manter, de se equilibrar, de ser o licencio, concretizo, e a alma fica pensativa. Informes de vida passa quem afirmar o momento, onde a canção se ouve, ultima alternativa. Repete-se, o que se pensa? Nada, quase em magoas, aquilo que se pode então chorar, onde se mostra ai não se pode então calar.
Suave fica o dia, ausência se exemplifica instantes que se toma a paz que os se juntaram, porém agora dispersos à preocupação, ausentes estão de corpos, porém presentes em alma e coração. Repare, há um pequeno espaço, há instantes, porém busques no silêncio. Pois assim a alma dita, a poesia liberta, de vez vem corpo: alma e coração. |O que tens então a dizer?
Se o corpo cansado se curvar, é cobrança, de agora então descansar. Faça um sorriso, deixe acesa a esperança, a luz se iluminará. Fortes serão o acontecer, o amanhã, que é incógnita, porém ha esperança.
Não esperar o fim, mas sempre o recomeço, aqui tudo tem idas e vindas, e nelas quero de vez embarcar. Em verdade vos digo, queria idas e vindas em consciência não, não as que existem, cegas e desnutridas de lembranças, pena tão valiosa existência, para se cair, se fluir num espaço tenebroso, chamado falta de memória. E a pergunta, o que tens a dizer??
PAGINAS
Élio Cândido de Oliveira.
Na verdade somos frutos de possibilidades criadas, a desdita razão de sempre prosseguir, traçando e executando planos, assim que termine sim em só sonho, viáveis pela satisfação de sonhados.
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Ofuscamos nossos fracassos, iludimos com usos de argumentos, de vícios, que por era são por nós usados, em nome do amar, em nome de embebedar sentimentos, fermentar a esperança, e ausentar.
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Uma pagina que abrimos, e nela caracteriza um sistema chamado vida, num sistema carnal, coberto pelo envoltório espiritual, que não se aprende com ele conviver, assim é fato, dele não fazemos o ato.
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Enxugando lagrimas alheia com frases forjadas, lidas, arquivadas a custo, sem um menor senso de criação, e sim de pura apresentação. A mão que se estende representa um gesto de caridade. Nem sabe.
SAUDADE
Élio Cândido de Oliveira
Escuro de pensamento, clareado pelo amanhecer como me fixar, induzir a momentos de amar, de amortecer. Relances de uma vida que desenfreada caminha, e assim, dela o reconhecimento. Viver.
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Fé, articulação que se manuseia, e se ordena, do dom da mensagem, que vem adocicada pelo fraquejar. Voltar do refugio, do martírio, dos dias do debilitar do envoltório carnal, à falta do amor.
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Entre o tempo e do espaço, cria a presença, a forma saudade, que não pede licença, simplesmente apodera, pior com a presença, do que chamamos de ausência, materializa na visão foge sem despedir.
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Na rua, na noite, dia ou qualquer dos momentos a estar, o sorriso farto do transeunte, da criança que empina uma pipa, da beija flor sugando o néctar, o olhar perdido, saudade a imagem a sempre se ver.
INCOMPATIBILIZAR
Elio Cândido de Oliveira.
Não saber onde se estar, fugir seja exilar
Incompatível a construção da idéia
Entre mente corpo e busca da ciência.
De vez, e para momento abdicar
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A dança do que é, a forma intransitiva
De olho no ponto, do caminho estreito
Bato o pé, lagrima, saudade dói no peito
Dialogo questão, ai qual alternativa.
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O trabalho, a abdicação da paixão.
Lamento tentar entender, sem nada obter
Encontro que se prevê se firmar, excitação.
Paro, espero, decido jamais esquecer.
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Uma parceria, entre o simples e o complexo
Guiando o prazer e amar, dois a desfilar
Açoita a idéia, a versão, porém sem nexo.
Persiste então a idéia de tudo delinear.