indignação 

Dirijo minha indignação a tudo aquilo que soa infame sem respeitar territórios
Procuro exprimir no que escrevo as coisas que me inquietam e o que às vezes inquieta aos outros,
Tenho certo  mal-estar e sofro de vertigens
Às vezes tenho um versejar rude, às vezes  lúdico e delicado com certa melancolia fora de época, de outras vezes escrevo com paixão furiosa, com sarcasmo contundente,
Odeio a domesticação de minha consciência que me  põe em pleno estado de idiotice e de servilismo, 
sou uma espécie de substância do meu tempo
Detesto vanguardas!
Não estou à frente de nada, nem sou antena de raça alguma;
Ação política para mim é ação politica da poesia
lanço minha língua ferina contra o poder qualquer que seja ele
E não pretendo ser profeta de coisa alguma.·. 

 
Labareda
Enviado por Labareda em 02/12/2016
Reeditado em 01/01/2017
Código do texto: T5841072
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