desolação 

Navegava pelo  rio São Francisco
as águas corriam  em desembesto pela quilha
redemoinhos na popa
cheiro de fumo no ar
ventos alísios me doía nos nervos
céu tenso de um azul desesperador,
carne tesa feito boi de piranha 
em meio a um mar de desolação da paisagem à minha volta.

 
Labareda
Enviado por Labareda em 29/11/2016
Reeditado em 30/01/2017
Código do texto: T5837996
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