o mundo-privada

desdigo só-sofrido,desdigo só de pirraça tudo o que me foi dito.permeia em mim um anseio vago, sabe daqueles que só sente quem tá doente. não é rarefeito mas bate, forte, tenha certeza. inclusão social social, poemas politicamente correto, quanta merda que não vaza. como disse um poeta vagabundo-bêbado, criador de interesantissimos contos, há em mim um cocô duro que não sai. o mundo tá assim prenho de merda que não extravasa.quanta conversa furada que temos que ouvir. a revolução, infelizmente ela não chegou, e os homens, macacos-homens, estão para ficar, só um terremoto pode mudar. aqui fico com leminski, a forma é politicamente atuante, de maneira conservadora, maikovski tantos outros revolucionários, estão por aí esquecidos, deixados as traças. quanta merda ainda não estar para vir. será preciso a maior privada do mundo, para engolir tanta bosta, enquanto isso vão cagando pelos cantos.

daniel rodrigues
Enviado por daniel rodrigues em 09/10/2005
Código do texto: T58214