O menino quase homem.
Era tarde da noite, no meu quarto.
Então ela apareceu, lindamente, linda.
Veio em minha direção e eu parado
O coração batendo a mil na minha cama
Ela chega se aproxima e beija a minha boca.
Sinto o cheiro do seu perfume de laranjeira em flor
O seu bafo próximo ao meu nariz perguntando-me
“Você quer?” Eu não disse coisa alguma.
Apenas introduzi tudo que tinha vontade
Cada palavra, cada gesto, cada suspiro...
E nesse transe, nessa transa muito louca
O galo, maldito galo da madrugada! Me desperta.
Antes que a realidade me trague por inteiro
Ainda gozo dentro, dentro do meu sonho.
Pois eu não podia falhar, logo na primeira vez.
Pedro Barros.