O menino quase homem.

Era tarde da noite, no meu quarto.

Então ela apareceu, lindamente, linda.

Veio em minha direção e eu parado

O coração batendo a mil na minha cama

Ela chega se aproxima e beija a minha boca.

Sinto o cheiro do seu perfume de laranjeira em flor

O seu bafo próximo ao meu nariz perguntando-me

“Você quer?” Eu não disse coisa alguma.

Apenas introduzi tudo que tinha vontade

Cada palavra, cada gesto, cada suspiro...

E nesse transe, nessa transa muito louca

O galo, maldito galo da madrugada! Me desperta.

Antes que a realidade me trague por inteiro

Ainda gozo dentro, dentro do meu sonho.

Pois eu não podia falhar, logo na primeira vez.

Pedro Barros.

Barros Nasimento
Enviado por Barros Nasimento em 09/10/2016
Código do texto: T5786274
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