Doce Quimera *

Tropecei nos devaneios meus

Padeço agora em repugnância demasiada

Pelo meu próprio eu!

Por querer-te, aprisionei a minha alma...

E perdi o sentido num delíquio

Por necessitar do teu calor

Para nutrir a saúde do meu espírito

Quanta desventura trouxe esse amor!

Te confiei cegamente

Como se não houvera mais nada

Amei incondicionalmente

Mas agora me tenho amargurada.

Ah. Doce quimera!

Me vi tão longe do inverno

Sonhei com a primavera...

Mas só me aproximava do inferno

Dói reconhecer,

És residente do íntimo do meu ser

O amo com tudo que tenho, com tudo o que sou!

Mas descobri que o pecado leva à morte

E morri em vida por não perceber

Que pequei gravemente

E meu pecado foi amar-te!

Sâmya Costa
Enviado por Sâmya Costa em 11/05/2016
Reeditado em 02/07/2016
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