FRESCOR
Não há calor que suporte ou resista
Ao frescor ameno do rodar das saias tuas
Só se for um daqueles do tipo masoquista
E não queira admirar tuas pernas nuas
Teus cabelos negros ao vento esvoaçam
Ao sabor moreno do suave vento vadio
Quando girando tuas pernas se espaçam
Tenho até um um pensamento fugidio
Tu moleca ainda nem mesmo se dá conta
Do martírio que causas aos pobres meninos
Os deixa alvoroçados em apelos de pouca monta
Como pedintes, errantes e andantes peregrinos
Tu és a flor que a todos tanto encanta
Ainda tens muita inocência doce menina
Uma semente que vai gerar linda planta
Talvez te tornes caçadora, mulher, felina
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2016.
Não há calor que suporte ou resista
Ao frescor ameno do rodar das saias tuas
Só se for um daqueles do tipo masoquista
E não queira admirar tuas pernas nuas
Teus cabelos negros ao vento esvoaçam
Ao sabor moreno do suave vento vadio
Quando girando tuas pernas se espaçam
Tenho até um um pensamento fugidio
Tu moleca ainda nem mesmo se dá conta
Do martírio que causas aos pobres meninos
Os deixa alvoroçados em apelos de pouca monta
Como pedintes, errantes e andantes peregrinos
Tu és a flor que a todos tanto encanta
Ainda tens muita inocência doce menina
Uma semente que vai gerar linda planta
Talvez te tornes caçadora, mulher, felina
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2016.