VIOLA & LUAR
Após a colheita
Sob um lindo céu de Lua cheia
Agricultores e suas famílias
Se reunem junto à fogueira
Para a fartura do trabalho celebrar
O justo descanso depois do cansaço
Breve regaço familiar
A viola dá o tom da cantoria
O milho se alegra fervente no tacho
A pinguinha desce redonda e pura
A filharada se regala com limonada gelada
Um porquinho pururuca estala na brasa perfumada
Tudo perfeito naquela noite enluarada
O cantador puxa uma moda de viola
Daquelas que as mulheres rodam as saias
A labuta desgastante ganha sorrisos relaxados
A Lua do sertão é brejeira e se abre inteira
Como que aumentando seu brilho prateado
Para clarear o descampado em festa
São momentos inesquecíveis de harmonia com a terra
Tempo de agradecer pelas bençãos recebidas
Paga das gotas sofridas de suor na plantação deixadas
Como se adubo de amor fossem
Na terra semeada
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 12 de abril de 2016.
Após a colheita
Sob um lindo céu de Lua cheia
Agricultores e suas famílias
Se reunem junto à fogueira
Para a fartura do trabalho celebrar
O justo descanso depois do cansaço
Breve regaço familiar
A viola dá o tom da cantoria
O milho se alegra fervente no tacho
A pinguinha desce redonda e pura
A filharada se regala com limonada gelada
Um porquinho pururuca estala na brasa perfumada
Tudo perfeito naquela noite enluarada
O cantador puxa uma moda de viola
Daquelas que as mulheres rodam as saias
A labuta desgastante ganha sorrisos relaxados
A Lua do sertão é brejeira e se abre inteira
Como que aumentando seu brilho prateado
Para clarear o descampado em festa
São momentos inesquecíveis de harmonia com a terra
Tempo de agradecer pelas bençãos recebidas
Paga das gotas sofridas de suor na plantação deixadas
Como se adubo de amor fossem
Na terra semeada
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 12 de abril de 2016.