23º Andar
23º ANDAR
Observo, do 23º andar do prédio onde moro, o mar que fica na Praia de Iracema. Seu silêncio fala muito pra mim e, claro, pra outras pessoas. Dizia: Debaixo de minhas águas tenho muitas riquezas, têm navios que afundaram há tempos atrás. O silêncio também me dizia que lá no fundo do mar, e próximo aos navios, têm prata, prataria, moedas de prata, cordões de ouro, relógio de ouro e, imagina, existem vários navios lá! No fundo do mar eles moram eternamente e não têm como sair fora. Mas, o homem com sua sabedoria e ambição pode ir até onde o casco está para trazer o que ali tem de valor financeiro. Fiquei também pensando, a baleia deve está passando por debaixo das águas profundas deste mar que observo, destas águas tranquilas e talvez até um submarinho exista ali também.
As águas do Mar silenciosas passam uma calma, uma força para mente. Um mar sem ondas deixa qualquer um calmo, pois este silêncio também está dizendo: “Posso alimentar muita gente, tenho peixes grandes e pequenos. Mas, pesquem os grandes, já que os pequenos têm que crescer para alimentar as pessoas mais adiante”.
Se o mar têm alimentos para as pessoas, por favor governantes, vamos limpar os rios poluídos para manter vivos os peixes e os animais que vivem dentro dele.