O MUNDO GIRA, E A MUSA?
Sai pelo mundo
Buscando uma musa inspiradora
Parti de um ponto central
Percorri os quentes trópicos
Tantas florestas e matas
Quantas águas calmas
Outras turbulentas
Umas cálidas, outras bem frias
Desertos e areais, conheci
Desafiei caminhos gélidos, antárticos
Quase desisti, nos árticos congelantes
Passei aperto com os idiomas asiáticos
Com os inúmeros dialetos afros
E me perdi nas arábias e seus linguajares complicados
Ainda assim, persisti, seguia confiante, embora cansado
Vi ouros, tantas artes, bebi na fonte de muitas culturas
Descobri beldades por trás de véus, sedas
E algumas trajavam só anéis e eram tão prestativas
Vi alegrias felizes, dores e tormentos atrozes
Descomunais tragédias presenciei, numa delas, quase morri
Observei omissões articuladas e bem planejadas
Também elogiei muito ato volutário para o bem comum
Desapegado de créditos e valores monetários
Me preenchi, com o conhecimento das mentes sábias do mundo
Ri de felicidade plena e derramei muita lágrimas
Tanto de tristezas e decepções com certos ditos "seres humanos"
Como com tantas pequenas e singelas alegrias
Que preencheram de satisfsção, meu coração e alma
A fé, a mentalização, elevados espíritos, e emanações de paz
Desvendei, nas mais variadas seitas, filosofias e religiões
Aprendi tantos detalhes históricos e segredos de alcovas
Através do boca a boca maravilhoso, dos povos desse mundo
Me apaixonei com a fartura de tonalidades e espécimes na Natureza
Tantas coisas conheci, que tendo jovem partido, nessa viagem
Hoje mais maduro e sábio, desisti de minha busca por minha musa
Claramente, depois de girar junto com o mundo
Soube que minha musa, era a própria inspiração
E que hoje, bem repleta de temas, já fazia morada
Dentro de mim...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de2016.
Imagem - fonte - google
Sai pelo mundo
Buscando uma musa inspiradora
Parti de um ponto central
Percorri os quentes trópicos
Tantas florestas e matas
Quantas águas calmas
Outras turbulentas
Umas cálidas, outras bem frias
Desertos e areais, conheci
Desafiei caminhos gélidos, antárticos
Quase desisti, nos árticos congelantes
Passei aperto com os idiomas asiáticos
Com os inúmeros dialetos afros
E me perdi nas arábias e seus linguajares complicados
Ainda assim, persisti, seguia confiante, embora cansado
Vi ouros, tantas artes, bebi na fonte de muitas culturas
Descobri beldades por trás de véus, sedas
E algumas trajavam só anéis e eram tão prestativas
Vi alegrias felizes, dores e tormentos atrozes
Descomunais tragédias presenciei, numa delas, quase morri
Observei omissões articuladas e bem planejadas
Também elogiei muito ato volutário para o bem comum
Desapegado de créditos e valores monetários
Me preenchi, com o conhecimento das mentes sábias do mundo
Ri de felicidade plena e derramei muita lágrimas
Tanto de tristezas e decepções com certos ditos "seres humanos"
Como com tantas pequenas e singelas alegrias
Que preencheram de satisfsção, meu coração e alma
A fé, a mentalização, elevados espíritos, e emanações de paz
Desvendei, nas mais variadas seitas, filosofias e religiões
Aprendi tantos detalhes históricos e segredos de alcovas
Através do boca a boca maravilhoso, dos povos desse mundo
Me apaixonei com a fartura de tonalidades e espécimes na Natureza
Tantas coisas conheci, que tendo jovem partido, nessa viagem
Hoje mais maduro e sábio, desisti de minha busca por minha musa
Claramente, depois de girar junto com o mundo
Soube que minha musa, era a própria inspiração
E que hoje, bem repleta de temas, já fazia morada
Dentro de mim...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 30 de janeiro de2016.
Imagem - fonte - google