Carpe Diem!
Sentados numa árvore velha, de galhos envelhecidos e enruguecidos, porém firmes e rígidos.
As folhas estavam mais acinzentadas do que esverdeadas
Marcando o fim do verão e início do outono
A brisa sopra levando com ela algumas folhas que de tão fracas e velhas se deixam levar apenas com aquele fraco ventinho
Debaixo da árvore se encontravam dois bonitos jovens
Estavam eles apenas a se amar,
Apenas a curtir a bela paisagem que a natureza os propiciava
E ah!! Que natureza hein?
Às vezes falam em fim de mundo por aí, mas quem liga para isso?
O negócio é aproveitar alguns momentos de sua vida com quem você gosta
E em lugares em que a natureza parece ser de outro mundo.
Num mundo paralelo que não seja essa velha e conrompida Terra
O sol estava ainda se pondo, mas ainda podia-se enxergar metade daquele enorme astro que parecia não ter fim de tão gigantesco
Por detrás da colina
Os dois estavam tão unidos que parecia um só corpo
Ah, o amor juvenil, ótima época para se aproveitar o que há de melhor na vida: amar
Amar e ser amado
Parece não haver coisa melhor: dane-se o mundo, se estou amando
Se estou do lado de quem mais quero
Se estou do lado daquele ou daquela que tenho certeza que passarei e gozarei dos melhores momento de minha vida
Juntos, seremos um só e nada nos separará, não pelo menos não deixarei.
O total por do sol anuncia a pausa dos beijos que só ficavam mais calorosos a cada instante que se passava
Num relógio que parecia não ter números, não delimitava as horas
E esse é o mal do homem: se delimitar
Carpe diem! É só isso que se deve fazer. Apenas curtir os momentos que a vida de dá
E não se programar tanto, mesmo que o cotidiano te obrigue, te prenda
Não, só mais um instante Sol. Não nos deixe nessa escuridão
Não nos deixe que acabe o momento que para mim está parecendo eterno e interminável
Mas a última brisa passa por entre o corpo dos dois jovens
Deixando ali, naquele lugar, um cheiro, um ar de amor e de ternura
Mas o tempo passa e ele não espera por ninguém
O tempo sabe ser cruel e impiedoso às vezes
-Ah, porque não podemos concluir o que estamos fazendo em outro lugar, amor?
-Ah, então ta, já sei o que estás pensando.
O casal então sobe na árvore pelos rígidos galhos
Ali, ninguém os atrapalharia. Ali, ficariam e dormiriam juntos em paz.