ESPÍRITO NAVEGANTE

Levante a âncora, içar as velas do navio

Rumo ao desconhecido rumo ao vazio

Navegando para onde possamos nos encontrar

Bussola apontando para onde possamos descansar

Sua vida é uma frágil embarcação

Que está a oscilar no mar do coração

Com o espirito de um navegante

Você continua a remar adiante

Deixe o vento soprar firme e violento

E as ondas serão para sempre seu alento

Em sua vida seja o seu próprio escritor

Viva mil cores diferentes como um pintor

Uma lembrança em cada porto a ancorar

De um sorriso e de um gesto vou lembrar

Apagando e reescrevendo o que errou

Mas o fato de errar ele nunca negou

Livre para poder viver, livre para velejar

Eu não olho pra trás, minhas velas vou içar

A âncora de nossos corações é a duvida e a dor

Uma âncora negra feita do medo que temos do amor

Em meu peito dolorido e calejado

Tem um coração moribundo e aleijado

Mas mesmo assim pro horizonte estou a sorrir

Deixando o espirito do navegante livremente a fluir

Tiago André Breta Izidoro

Zero
Enviado por Zero em 16/01/2016
Código do texto: T5512519
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