ESPÍRITO NAVEGANTE
Levante a âncora, içar as velas do navio
Rumo ao desconhecido rumo ao vazio
Navegando para onde possamos nos encontrar
Bussola apontando para onde possamos descansar
Sua vida é uma frágil embarcação
Que está a oscilar no mar do coração
Com o espirito de um navegante
Você continua a remar adiante
Deixe o vento soprar firme e violento
E as ondas serão para sempre seu alento
Em sua vida seja o seu próprio escritor
Viva mil cores diferentes como um pintor
Uma lembrança em cada porto a ancorar
De um sorriso e de um gesto vou lembrar
Apagando e reescrevendo o que errou
Mas o fato de errar ele nunca negou
Livre para poder viver, livre para velejar
Eu não olho pra trás, minhas velas vou içar
A âncora de nossos corações é a duvida e a dor
Uma âncora negra feita do medo que temos do amor
Em meu peito dolorido e calejado
Tem um coração moribundo e aleijado
Mas mesmo assim pro horizonte estou a sorrir
Deixando o espirito do navegante livremente a fluir
Tiago André Breta Izidoro