TOC, TOC.
Será que...
Talvez já se tenha esquecido...
Mas, que importa, ou a mim me importa!
Coragem, bata na porta.
Bato, ou não bato.
Oh, que dúvida cruel!
Tudo culpa dele... Que bem ligeiro passa,
Deixando como rastro, saudade!
Que nada mais é que a vontade de se ver de novo
Cá, estou...
Bato ou não bato - Melhor, não.
Talvez não entenda que a única e exclusiva culpa seja do tempo.
Que me faltou no justo momento, das alegrias desfrutadas, das tristezas choradas, das vontades contidas, das belezas vistas e até das feiuras sorridas - Assim carente, nem pude lhe contar dessas coisas e tantas outras vividas.
Será que bato...
Coragem, vai!
Só em razão desses últimos momentos...
E porque o desejo é grande de lhe dizer - Feliz Novo Ano (2016)
E, antes que essa coragem minguada se vá - Três, dois, um
Toc, toc... Oi!