HÍBRIDA


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Como as flores híbridas hoje me destino
Sem saber meu lugar nesse Universo
Decanto em verso e prosa em desatino
 
Vou deixando fluir livre a palavra
Só divagando o que vai no meu ser
Sem prestar muita atenção a lavra
 
Permitindo apenas a fluência delas
Sem detalhes em profusão
Tentando que saiam ao menos belas
 
Muitos martírios me consomem
Pardos ventos chegam embusteiros
Até me fechando eles não somem
 
Desfio a minha dúvida diversa
Pelo caminho das letras confusas
Saídas de dentro da alma inversa
 
O meu mundo não está aberto
Comigo não quer muita conversa
Graças aos céus fim de ano está perto
 
Vou seguindo híbrida e reflexiva
Contornando as arestas da vida
Pedindo à Deus para ser mais passiva
 
Desabafando em calma prosa poética
O que me aflige dentro do peito
Para não palavrear feio e sem ética

Me desculpem os feios traços
É só para aliviar a tenebrosa tensão
Me despeço enfim seguindo meus passos...
 
 
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2015.
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Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 08/12/2015
Código do texto: T5474275
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