ENCANTO DO CERRADO
Dirigindo eu, pela rua, tranquilo
Quase que eu fiz, uma barbeiragem
Quando te vi passando toda faceira
Com teu vestido curto, florido de chita
Fiquei meio tonto, quase à pasmaceira
Estavas com os cabelos livres ao sabor vento
Morena e linda calçando sandálias brancas
Com os lábios de carmim pintados, sorrindo
Me pareceu que estavas sonhando acordada
Quase sobre ti, dei uma freada daquelas
Assustei-te, também pudera, deste um pulo
Quando me fitaste, por pouco não derreti
Aqueles olhos de mar, em pleno cerrado
São de matar só de olhar, um pobre coitado
Brincando risonha comigo, eu calado, abobado
Dizendo, menino cuidado, assim você me assusta
E eu tremendo, não conseguia falar nada direito
Disse, perdoe, foi uma distração, como um lampejo
E tu seguistes adiante, com teu rebolado maneiro
Eu no carro, com a boca aberta, segurando o volante
Fiquei te observando, até ficares, bem.......distante...ai...ai...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2015.
imagem - fonte - google
Quase que eu fiz, uma barbeiragem
Quando te vi passando toda faceira
Com teu vestido curto, florido de chita
Fiquei meio tonto, quase à pasmaceira
Estavas com os cabelos livres ao sabor vento
Morena e linda calçando sandálias brancas
Com os lábios de carmim pintados, sorrindo
Me pareceu que estavas sonhando acordada
Quase sobre ti, dei uma freada daquelas
Assustei-te, também pudera, deste um pulo
Quando me fitaste, por pouco não derreti
Aqueles olhos de mar, em pleno cerrado
São de matar só de olhar, um pobre coitado
Brincando risonha comigo, eu calado, abobado
Dizendo, menino cuidado, assim você me assusta
E eu tremendo, não conseguia falar nada direito
Disse, perdoe, foi uma distração, como um lampejo
E tu seguistes adiante, com teu rebolado maneiro
Eu no carro, com a boca aberta, segurando o volante
Fiquei te observando, até ficares, bem.......distante...ai...ai...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2015.
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