Intimamente

Em mim sempre existiu a sede de beber a água corrente de um rio,de procurar uma novidade intima e pequena que fosse,só pra procurar mesmo. Sou nova para me guardar no velho passado,preciso de um novo sorriso,pra estrear uma nova felicidade. Sintir-me anextesiada pelo desconhecido. Sou barulhenta na minha silênciosa busca e deixo pegadas da minha alegria,dor e choro por onde passo. Tantas vezes que meu olhar pode não parecer nada,e na minha intima esfera ser mil coisas.

Não sou exata,perfeita. Não fui feita a regua de traços certeiros. Sempre erro.

As minhas paixões platônicas são as mais fortes,talvez por nunca ter chegado eu ao enconto de um coração de fato.

Rou as unhas,dou pulinhos em

Secreto, no mistero mais intimo.

Aquele olhar,aquele jeito me instiga a interrogações,aos porques. No meu bolso sempre

Tenho um porque escondidinho. Por que sinto? Por que quero? São eles tantos que não caberiam num livro.

Mas gosto de sentir o que tenho vontade de querer. Procurando e sempre me achando no meu interior.

Adel Lisboa
Enviado por Adel Lisboa em 02/11/2015
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