Quando Somos Números

E quantas vezes a alma se faz “número” em constante subtração? Quantas vezes nos diminuímos, dividimos ou nos suprimimos da conta de nossa própria vida? Amofinhamos mágoas e amarguras do passado, somamos tristezas e multiplicamos problemas que, se olharmos bem de perto, nem o são de fato. Talvez por isso, um olhar feliz devolve esperanças, um sorriso calado faz a vida ganhar novo brilho e um abraço querido faz do mundo caleidoscópio de luzes e cores. Devíamos aprender sempre com as flores: sorrir mais e exalar cores aos olhos que por nós passam, nos tocam o âmago da alma ou o nosso ser contemplam...