*_ POESIA DA ROÇA
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias que o
mato esconde.
Em doce cidadela onde canta o sabiá.
Onde o tempo esqueceu e se escondeu...
Na ave-Maria das dezoito horas se ouve as
batidas do coração
Dos pássaros vem o cantar, das cigarras o
ciciar.
No trieiro das formigas há sabedoria e nesse
santo lugar encantado faz a alma voltar...
Café quente, pamonha e cheiro de pão assado
feito na hora viajam pelo ar.
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias
Aqui tem pipoqueiro...
Barbearia...
Coreto e vida colorida...
Onde tua casa não fica vazia, e o desbotado
realça as cores do mundo em paz.
Onde não há chaves para as portas exceto
as do coração.
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias
Coisas da terra e do mato...
Os olhos conversam, e há brilho no sorriso.
As pessoas precisam reaprender a ler o mundo.
Os sinais do silencio,
A morada do coração.
E abençoadas palavras mágicas.
Deus me concedeu o dom de ler as estrelas e
a chave para passear nos corações.
Pois somos todos, versos da terra...
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias que o
mato esconde.
Em doce cidadela onde canta o sabiá.
Onde o tempo esqueceu e se escondeu...
Na ave-Maria das dezoito horas se ouve as
batidas do coração
Dos pássaros vem o cantar, das cigarras o
ciciar.
No trieiro das formigas há sabedoria e nesse
santo lugar encantado faz a alma voltar...
Café quente, pamonha e cheiro de pão assado
feito na hora viajam pelo ar.
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias
Aqui tem pipoqueiro...
Barbearia...
Coreto e vida colorida...
Onde tua casa não fica vazia, e o desbotado
realça as cores do mundo em paz.
Onde não há chaves para as portas exceto
as do coração.
Sonha-me estrelas nesse chão de poesias
Coisas da terra e do mato...
Os olhos conversam, e há brilho no sorriso.
As pessoas precisam reaprender a ler o mundo.
Os sinais do silencio,
A morada do coração.
E abençoadas palavras mágicas.
Deus me concedeu o dom de ler as estrelas e
a chave para passear nos corações.
Pois somos todos, versos da terra...