Horas vãs

Das suas sutilezas

Retiro minhas inutilezas profundas

Das noites em claro, onde não quero deitar

Dos dias escuros que não posso me levantar

Das músicas inaudíveis ambientes e palavras mal ditas

Não vejo

Não penso

Não sinto

Não vibro

E morro consumindo suas sutilezas

Calmas

Frias

Vazias preenchidas por infelizes horas vãs.

Me atormenta,essa tormenta incessante

Subimos, mas nunca descemos

“E a vida? Quem é ela?” Você me disse!

Respondo com palavras rudes, e retiro conclusões sutis inúteis

E ai? São cinco para as quatro da manhã!

Vamos nos embebedar de complexidades absurdas.

De ti sutil, nascem minhas inúteis profundas complexas e infelizes horas vãs.

Jaqueline Pereira
Enviado por Jaqueline Pereira em 22/06/2007
Reeditado em 10/04/2012
Código do texto: T536379
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