Horas vãs
Das suas sutilezas
Retiro minhas inutilezas profundas
Das noites em claro, onde não quero deitar
Dos dias escuros que não posso me levantar
Das músicas inaudíveis ambientes e palavras mal ditas
Não vejo
Não penso
Não sinto
Não vibro
E morro consumindo suas sutilezas
Calmas
Frias
Vazias preenchidas por infelizes horas vãs.
Me atormenta,essa tormenta incessante
Subimos, mas nunca descemos
“E a vida? Quem é ela?” Você me disse!
Respondo com palavras rudes, e retiro conclusões sutis inúteis
E ai? São cinco para as quatro da manhã!
Vamos nos embebedar de complexidades absurdas.
De ti sutil, nascem minhas inúteis profundas complexas e infelizes horas vãs.